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A utilização de softwares piratas vem diminuindo no Brasil nos últimos anos, segundo estudo da Business Software Alliance (BSA), no entanto, ainda existe uma fatia significativa de empresas de todos os tamanhos que ainda preferem utilizar produtos e serviços sem licenças.
Além de ser irregular e deixar as companhias sujeitas a penalidades, a utilização de softwares ilegais abre brechas que podem comprometer a segurança de toda a rede e de servidores, mesmo que a empresa possua antivírus e softwares ativos.
Neste artigo, separamos alguns riscos que uma empresa corre ao utilizar um software pirata.
É muito raro que uma empresa hoje em dia não possua algo como uma base de dados de seus clientes. Pois bem, utilizar softwares piratas multiplica as chances desses dados vazarem exponencialmente, pois como não se está usando um software licenciado e com as devidas garantias do desenvolvedor, o mesmo pode ter sido maliciosamente modificado.
Uma consequência do risco anterior de se usar um software pirata é a possibilidade de acesso a informações sigilosas, que são coletados por quem disponibilizou o software em modo pirata.
Assim, essas pessoas podem ter acesso fácil a informações restritas e que podem colocar em risco seu negócio: como dados pessoais de clientes da empresa. Informações sobre contratos com cláusulas de sigilo e outros dados que podem comprometer a empresa jurídica e financeiramente, principalmente a partir de fevereiro de 2020, quando a LGPD entra em vigor. Saiba mais sobre ela neste artigo.
Outro risco decorrente do uso de software pirata está na maior chance de exposição a vírus e malwares. Essa exposição pode ser causada, principalmente, por dois fatores:
Essa exposição pode levar a danos muito amargos como perda e roubo de dados, instabilidade e até paradas nos sistemas, roubo senhas (leia mais sobre política de senhas neste artigo) e até mesmo uso dessas informações para práticas de crimes.
O maior ataque que ocorreu nos últimos tempos foi pela falta de atualização de Windows e isso ocorreu mesmo com máquinas protegidas por antivírus e firewalls (Neste artigo você vê mais informações sobre Ransomware).
Os novos ataques são baseados em inteligência artificial que utilizam técnicas de Exploits burlando os antivírus que só funcionam sob assinaturas. (Ainda necessários para esse tipo de ocorrência).
Mesmo com a possibilidade de realizar certas “atualizações” em um software pirata, ainda há a chance de que o sistema ou programa apresente erros e problemas de funcionamento.
Ou seja, pontos em que contar com o suporte técnico para o software não terão direito e essa falta vai gerar a interrupção de todo e qualquer processo que dependa do software até que ele seja restabelecido em seu funcionamento.
O uso de programas piratas pode levar ao usuário a desconfortável situação de ser guiado – pelo software – para páginas de phishing.
O phishing (geralmente ativado por usuários da rede) é uma forma de ataque muito utilizada que por meio de mensagens e páginas simulam conteúdos originais para induzir a empresa a erro. Como por exemplo inserir dados pessoais, de clientes, empresa, sigilosos, etc. num site privado e instalar softwares maliciosos que podem prejudicar as máquinas da empresa, roubar dados, inserir vírus, entre outros problemas que já mencionamos neste artigo.
OBS:. Mesmo em softwares regulares não podemos esquecer de que precisamos de um gerenciamento automatizado de patchs implantado.
Como vimos acima, a utilização de programas piratas pode custar caro para uma empresa, mas mesmo assim, há quem ainda pense que utilizar softwares licenciados é uma despesa e não um investimento para a empresa, o que é um grande equívoco.
Não seguir as práticas legais, além de ser crime, é uma péssima decisão que pode comprometer o crescimento de uma companhia, já que além de ser mais seguro, softwares legais entregam maior eficácia, automatizando processos, apoiando a colaboração entre os funcionários e oferecendo suporte à eventuais problemas.
Caso ainda tenha dúvidas, entre em contato com a Wtsnet que podemos auxilia-lo nesta questão, ou visite o nosso blog, que atualizamos constantemente com assuntos relacionados a segurança de TI.
Empresário, fundador da Wtsnet, graduado em eletrônica digital pela Universidade Mackenzie, iniciou como consultor de tecnologia há mais de 30 anos, tendo vivido e colaborado com a digitalização de pequenas e médias empresas durante todo esse período. Sua história aconteceu justamente com a chegada e consolidação no Brasil de empresas como Itautec, Microsoft, HP e Cisco, às quais sempre trabalhou em parceria. Atualmente administra a empresa e fomenta a adoção de tecnologias de Segurança, Cloud e serviços gerenciados em clientes. Entusiasta e geek assumido é fã de novas tecnologias.
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