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O e-mail ainda é a principal forma de comunicação das empresas com os seus clientes e fornecedores, apesar das mídias sociais terem se popularizado e substituído em parte o papel do correio eletrônico, elas não suprem (e provavelmente nem vão suprir) toda a necessidade de um negócio.
Atualmente, quase todas as aplicações, plataformas e infraestruturas tecnológicas estão na nuvem e o mesmo acontece com os e-mails.
Durante anos, o Microsoft Exchange foi sem dúvida, o serviço de mensagens mais utilizado por empresas em todo o mundo. Embora o Exchange “On-Premises” tenha recebido muita atenção ao longo dos anos, especialmente no que diz respeito a como implementar, operar e manter seu ambiente, a mudança para a nuvem tem provocado uma discussão em torno do Exchange Online.
O Exchange Online é uma solução de e-mail hospedada e mantida na nuvem com os recursos robustos de um servidor local da Microsoft. De forma simples, é responsável por armazenar, gerenciar e proteger os e-mails de sua empresa por um baixo custo mensal ou anual.
Em termos de acessibilidade e funcionalidade, não há diferença entre um Exchange On-Premises e o Exchange Online. No entanto, existem muitas diferenças entre os dois quando se trata de custo, confiabilidade e manutenção.
Quando falamos sobre Exchange Online sabemos que os seus serviços e recursos são on-line e que não estão disponíveis para o modelo Exchange On-Premises. Além dos serviços de Machine learning que fazem o processo de triagem automática entre diferentes tipos de correspondência, o Exchange Online possui recursos de colaboração, como os Grupos do Office 365, que são quase impossíveis de implantar rapidamente no local.
Embora o Exchange On-Premises aproveite os servidores de tamanho médio dentro da Arquitetura Preferencial do Exchange, ele requer um grande investimento devido enorme escalabilidade para alcançar o nível de recursos do Exchange Online, como uma caixa de correio de 50GB. O Exchange On-Premises também requer componentes como balanceadores de carga, data centers redundantes e dispersão de caixa de correio para reduzir o risco. Embora possa ser tão confiável quanto o Exchange Online, a análise entre custo e risco é a grande diferença entre os 2 cenários – quanto menor o risco no local, maior o custo por caixa de correio.
Outro ponto do Exchange Online é o tempo do processo de atualização com uma velocidade que não pode ser rivalizada pelo Exchange On-Premises. A diferença é clara quando falamos do cronograma de lançamento de atualizações do modelo On-premises é quatro vezes ao ano, enquanto ao Exchange Online é capaz de fazer atualizações diariamente. O Exchange On-Premises trabalha com recursos por meio de service packs e atualizações cumulativas, que variam dependendo da versão do Exchange. Além disso, também podem exigir outras dependências, como atualização do .NET, sejam realizadas. No Exchange Online isso tudo é absorvido de forma que consiga realizar em questão de minutos ou horas.
Com o Exchange Online, os administradores não são obrigados a verificar backups, monitorar logs de aplicativos ou até mesmo ajustar os Grupos de Disponibilidade do Banco de Dados depois de corrigir o farm de servidores.
Embora existam muitas diferenças entre o Exchange Online e o Exchange On-Premises, geralmente, faz sentido, financeiramente falando, para as pequenas empresas optarem pelo Exchange Online, por conta da mudança do Capex para o Opex, maior confiabilidade do serviço e redução do risco de inatividade do sistema. No entanto, decidir implantar localmente ou utilizar como serviço na nuvem sempre deve ser analisado especificamente pelas necessidades de cada organização.
Formado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, trabalha na área Suporte técnico a clientes. Desenvolvendo atividades na área de Infraestrutura, Segurança e Cloud. Atua em projetos de implantação de Firewalls, Endpoint protection e em regularizações de licenciamento Microsoft, possuindo certificações nestas áreas.
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