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Tanto o archiving (arquivamento), quanto o backup, são essenciais para a proteção de dados, e podem se complementar, no entanto, eles não são a mesma coisa e possuem importantes diferenças.
O backup tem como principal função, recuperações operacionais, seja para recuperar um arquivo perdido ou um banco de dados corrompido. Por outro lado, o archiving tem como objetivo armazenar um dado que não está sendo mais ativamente usado.
Vamos entender mais profundamente do que se trata cada um dos processos.
Um backup é o ato de copiar arquivos e dados para outro local, para que os mesmos sejam restaurados em caso de algum incidente, seja ele causado por ataques cibernéticos, erros humanos ou desastres naturais.
O principal objetivo do backup é proporcionar uma recuperação rápida, em caso de imprevistos. Eles podem ser feitos através de discos, fitas ou nuvem e dependendo da organização e dos dados que são trabalhados, sua frequência pode variar, sendo feito de hora em hora, diariamente ou até semanalmente.
O archiving tem como objetivo principal, armazenar dados por um longo período de tempo, garantindo assim que registros importantes permaneçam acessíveis mesmo após um longo tempo após a sua criação.
Diferentemente do backup, o archiving não faz cópias, mas sim armazena dados que não estão mais sendo utilizados no dia a dia. Geralmente, isso é necessário para atender conformidades legais ou regulamentos pertinentes à área de atuação da empresa.
Agora que entendemos para que serve cada um dos processos, vem a dúvida: “afinal, precisamos dos dois?” A resposta é que depende. Depende da plataforma específica, dos requisitos e objetivos de cada uma das organizações.
Apesar do disco tornar a combinação do processo de backup e recuperação em uma única plataforma mais realista do que a fita, uma prática recomendada é ter um sistema específico para o archiving. O processo de arquivamento possui requisitos de retenção e de pesquisa, e necessidades de recuperação diferentes dos backups, já que este último tem como objetivo a recuperação de curto prazo, enquanto o primeiro tem como característica, o longo prazo.
Nos últimos tempos, houve um movimento em direção à convergência de backup e archiving, já que fornecedores e usuários veem os dois processos como complementares. Dessa forma, um administrador de TI pode gerenciar tanto o backups, quanto os dados de arquivamento. Algumas organizações usam software de backup para parte ou todo o seu arquivamento, pois os fornecedores de backup adicionaram recursos de arquivamento aos seus produtos. Manter arquiteturas separadas para archiving e backup pode ser cara e demorada, especialmente para uma pequena empresa que não possui muitos recursos.
Ainda assim, o indicado é ter processos separados para proteção ideal dos dados. As soluções de arquiving oferecem mais recursos para dados de arquivamento – como pesquisa de metadados e descoberta eletrônica – do que o software de backup geralmente fornece. E a mídia de backup possui recursos específicos para proteger os dados mais críticos de uma organização.
É evidente que nem todas estratégias são factíveis à toda empresa. Embora soluções como estas diminuam a exposição à riscos na maioria das pequenas e médias empresas por um custo atrativo, há alguns casos que devem ser incrementadas soluções que aceleram não só a recuperação da informação, mas tragam também o ambiente pré-desastre à operação. Nestes casos, soluções complementares tem sido cada vez mais usadas, um exemplo é a criação de site de Disaster Recovery, que permite que a operação de serviços essenciais sejam totalmente re-estabelecidos ao toque de um clique.
Responsável pela arquitetura de soluções e pela gestão dos serviços providos pela Wtsnet, com 35 anos, tem passagem por empresas como Microsoft, Dell, Brasoftware e Consultorias de Tecnologia e Segurança, tendo gerido e implementado projetos em grandes empresas. Detém certificações técnicas e gerenciais, e atualmente trabalha no design de soluções na área de Cloud, Devops e Segurança, utilizando metodologia Ágil. Também entusiasta de Astronomia, Filosofia e Artes, desenvolve cada uma dessas áreas como seus hobbies.
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